quarta-feira, 28 de dezembro de 2005
terça-feira, 20 de dezembro de 2005
Salve o Tricolor Paulista...
Tenho certeza que sou eu (eita centro do mundo!).
Ano passado morava em Portugal e torcia para o Porto. Resultado: ele ganhou o Mundial Inter-clubes. Agora moro em São Paulo e... ele ganhou também...
Huuuummm. Querem me disputar? (risos).
Para todos os tricolores, uma palhinha do Hino do São Paulo.
Salve o Tricolor Paulista
Amado clube brasileiro
Tu és forte, tu és grande
Dentre os grandes és o primeiro
Tu és forte, tu és grande
Dentre os grandes és o primeiro
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
sexta-feira, 16 de dezembro de 2005
Conversa fiada (ao pé de vossos ouvidos) de quem está muitíssimo cansado
E essa correria de final de ano que não acaba…
E juro que queria que já fosse 01 de Janeiro de 2006. É sensação minha ou – de fato – as pessoas começam o ano mais relaxadas? E eu preciso estar assim: mais tranquilo, mais sereno e renovado. Hoje viajo para Teresina e – provavelmente – na segunda para Parnaíba. É, lá em cima num cantinho do norte do país. É lá mesmo, onde judas… Ops, deixemos isso! Até porque tirando o fato de minha cidade ser muitíssimo distante, ela é signo de boas lembranças, boas amizades (redundante, não?), descanso e aconchego familiar. Além disso, tem uma praia maravilhosa onde eu posso ficar mais nêgo! Bom, não? E já viram a novidade no blog? Isso mesmo: um miniflog lá em baixo no cantinho direito. Foi uma maneira que eu arranjei de partilhar com vocês esta outra experiência. E juro que pensei em “fechar a porta” do que mico! no dia 08 de Janeiro (quando ele faz um ano!), mas… Acho que já mudei de idéia. Bom, depois de tanta bobeira dita neste espaço, vou terminar de arrumar a mala e… dormir, porque já estou muito é morto!
PS.: Só porque ontem eu fiquei todo bobo com os elogios do Aníbal, hoje me deu um branco e saiu esse post, assim, assado…
E juro que queria que já fosse 01 de Janeiro de 2006. É sensação minha ou – de fato – as pessoas começam o ano mais relaxadas? E eu preciso estar assim: mais tranquilo, mais sereno e renovado. Hoje viajo para Teresina e – provavelmente – na segunda para Parnaíba. É, lá em cima num cantinho do norte do país. É lá mesmo, onde judas… Ops, deixemos isso! Até porque tirando o fato de minha cidade ser muitíssimo distante, ela é signo de boas lembranças, boas amizades (redundante, não?), descanso e aconchego familiar. Além disso, tem uma praia maravilhosa onde eu posso ficar mais nêgo! Bom, não? E já viram a novidade no blog? Isso mesmo: um miniflog lá em baixo no cantinho direito. Foi uma maneira que eu arranjei de partilhar com vocês esta outra experiência. E juro que pensei em “fechar a porta” do que mico! no dia 08 de Janeiro (quando ele faz um ano!), mas… Acho que já mudei de idéia. Bom, depois de tanta bobeira dita neste espaço, vou terminar de arrumar a mala e… dormir, porque já estou muito é morto!
PS.: Só porque ontem eu fiquei todo bobo com os elogios do Aníbal, hoje me deu um branco e saiu esse post, assim, assado…
segunda-feira, 12 de dezembro de 2005
Primos, primos, primos...
Bom, na nossa família, primo sempre acaba virando irmão. Sempre! Alguns moraram na casa de meus pais, outros foram vizinhos, outros foram acompanhados meio de longe (mas sempre ali!), outros... E mesmo à distância, de algum modo, tentamos continuar meio juntos. Nos reunimos quando dá, telefonamos uns para os outros, fazemos reuniões via msn, enfim! Esse fim de semana recebi a visita de um deles, Rodrigo. E foi maravilhoso! Conversamos sobre a família, nossos projetos pessoais, fomos ao cinema, ao Parque do Ibiriapuera, à Vila Madalena e SESC Pompéia, ao show dos Los Hermanos... Tentei mostrar um pouco da cidade que também já é minha. E haja caminhada misturada com garoa fina e macarrão com cerveja. E se a vida é simples, pra que complicar, né? Definitivamente, foram dias fantásticos! E já estou esperando o fim de ano, quando boa parte de nós estará reunida. Pra honra minha, lá em casa.
terça-feira, 6 de dezembro de 2005
domingo, 4 de dezembro de 2005
Pessoa, pessoas
Semana passada, comemorou-se em vários países do mundo, os 70 anos da morte de Fernando Pessoa. Minha breve homenagem a este poeta não será realizada neste espaço, mas no "experimentos daqui...", onde colocarei imagens de Lisboa a partir de meu olhar: do que vi e senti nesta cidade que respira poesia.
Barrow-on-Furness
Sou vil, sou reles, como toda a gente
Não tenho ideais, mas não os tem ninguém.
Quem diz que os tem é como eu, mas mente.
Quem diz que busca é porque não os tem.
É com a imaginação que eu amo o bem.
Meu baixo ser porém não mo consente.
Passo, fantasma do meu ser presente,
Ébrio, por intervalos, de um Além.
Como todos não creio no que creio.
Talvez possa morrer por esse ideal.
Mas, enquanto não morro, falo c leio.
Justificar-me? Sou quem todos são...
Modificar-me? Para meu igual?...
— Acaba lá com isso, ó coração!
quinta-feira, 1 de dezembro de 2005
Porque hoje é sábado
E sábado amanheceu frio e escuro.
São Paulo gosta disso: do nada muda de cor, temperatura, cheiro... Mesmo assim, tomo meu café e vou passear no Parque Água Branca, onde me refugio, descanso, escrevo e leio outras coisas. Lembro que era lá meu lugar preferido para ensaiar meus primeiros toques no pandeiro. Ainda tímido. Quando chegava alguém por perto eu ficava assim, sem jeito, parava um pouco, disfarçava. E lá, eu me perco e me encontro, todas às vezes. E São Paulo também é isso, um parque onde a gente se perde e se encontra, despudoradamente. Paro numa mesa para escrever; leitores de jornais e gibis me fazem companhia. E num dado momento, vejo Chico procurando comida. Tenho certeza: era Chico, que fugiu de casa e nunca mais voltou (ah gato danado!). E corro para conversar com ele. Bobeira, já nem lembra de mim. E nós sempre à procura de reconhecimento, mesmo que de um pobre gato. E nem éramos tão bons para ele. Coitado! Passava o dia dentro do apartamento... E na primeira oportunidade - zuuuuuuuuum! - fugiu. Era ele, sei disso. Deve também estar se perdendo e se encontrando no parque. Sempre foi esperto! E continua lindo com seus olhos verdes e pelo negro. Chat Noir! E lembrei-me de Paris.
São Paulo gosta disso: do nada muda de cor, temperatura, cheiro... Mesmo assim, tomo meu café e vou passear no Parque Água Branca, onde me refugio, descanso, escrevo e leio outras coisas. Lembro que era lá meu lugar preferido para ensaiar meus primeiros toques no pandeiro. Ainda tímido. Quando chegava alguém por perto eu ficava assim, sem jeito, parava um pouco, disfarçava. E lá, eu me perco e me encontro, todas às vezes. E São Paulo também é isso, um parque onde a gente se perde e se encontra, despudoradamente. Paro numa mesa para escrever; leitores de jornais e gibis me fazem companhia. E num dado momento, vejo Chico procurando comida. Tenho certeza: era Chico, que fugiu de casa e nunca mais voltou (ah gato danado!). E corro para conversar com ele. Bobeira, já nem lembra de mim. E nós sempre à procura de reconhecimento, mesmo que de um pobre gato. E nem éramos tão bons para ele. Coitado! Passava o dia dentro do apartamento... E na primeira oportunidade - zuuuuuuuuum! - fugiu. Era ele, sei disso. Deve também estar se perdendo e se encontrando no parque. Sempre foi esperto! E continua lindo com seus olhos verdes e pelo negro. Chat Noir! E lembrei-me de Paris.
quarta-feira, 30 de novembro de 2005
Olha o cão aí!
"O cão sedento" de Bruno de Sales
Hoje quero fazer uma pequena homenagem ao cinema paraibano que ontem ganhou dois prêmios no festival de cinema de brasília, com os curtas: "O cão sedento" de Bruno de Sales e "O meio do mundo" de Marcus Vilar. Bruno ganhou o prêmio de melhor diretor e Marcus de melhor fotografia. E fico pensando o quão significativos são esses dois prêmios para o cinema paraibano que - definitivamente - se consolida como um foco de audiovisual com produções de maravilhosa qualidade. Queria também realçar o trabalho da ABD/PB - encabeçado por Ana Bárbara - que vem dinamizando a área de audiovisual naquele estado - o ponto de cultura que o diga! Antes de terminar um alô: "Liuba, tua participação no filme é tudo!". E eu juro que ainda volto a esta terra pra aprender a fazer vídeo com eles. E naquele momento eu já acreditava que ia sair coisa boa! A todos vocês da terra de Paulo Pontes e Walter/Wladimir Carvalho: muita merda...
terça-feira, 29 de novembro de 2005
domingo, 27 de novembro de 2005
Santinha rumo a Tóquio!
Viva o Santa Cruz que volta à série A do Campeonato Brasileiro!
E apesar de ser flamenguista, confesso, adorei ter tido a possibilidade de torcer pro santinha que fez um campeonato maravilhoso...
Sem muitas palavras. Só alegria.
Este post é dedicado a Raul e Bosco, companheiros de time nessa travessia.
sábado, 26 de novembro de 2005
Cotidiano
Acordei cansado. Engraçado, sempre que durmo na rede da sala acordo assim, meio desequilibrado, tonto e dolorido. E no entanto, adoro passar as noites de chuva ali: eu, um cd e um livro. Sempre! O cd? Ah, o cd... Ouvi Jacques Brel, repetidas vezes. Ele tem sido meu parceiro fiel nas madrugadas de escrita; tem me ajudado na travessia, às vezes, longa. E ele tem me oportunizado uns surtos maravilhosos, daqueles de fechar a porta do quarto, colocar "La valse à mille temps" e começar a - sozinho - dançar aquela belíssima valsa que começa serena e termina como uma canção de Ian Curtis, como se ele estivesse ali de alguma forma. E volto a escrever com alegria! O livro: "Raíz de orvalho e outros poemas" de Mia Couto, ganho em dezembro do ano passado por conta de meu aniversário e já em tons de despedida (beijos pra ti Madalena). E essas prendas - como chamam meus amigos portugueses - são afagos na pele, no corpo (desequilibrado, tonto e dolorido, lembram?). E Mia Couto é uma bela surpresa aos meus olhos: me inspira, me faz rir, me consola, pega na minha mão e me leva pra passear. Em especial, a poesia "Raiz de orvalho", serviu-me como um band-aid, atenuando arranhões de uma pequena queda. E numa noite longa e cheia de lembranças, a li como um mantra, repetidas vezes, até adormecer. Tenho dito! E lembrando Vinícius (ah poetinha romanticamente libertário): Saravá!
sexta-feira, 25 de novembro de 2005
Confesso...
Confesso: em ano de Jogos Olímpicos, lá pelos seis, sete anos de idade, adorava ficar olhando @s atletas da Ginástica Olímpica na TV dando aquelas piruetas todas. E chegava a falar lá em casa que quando crescesse queria ser ginasta. Imagina: eu dando pirueta no solo, no cavalo e na argola... Ia ser uma coisa! Nem quero pensar pra não morrer de rir... Desde então tenho interesse nessa modalidade: gosto de ver, torcer, comentar (9,23456! que absurdo, merecia pelo menos uns 9,54382). E já torcia na época de Luíza Parente que não fazia feio, mesmo sem nunca ter chegado ao pódio... Vi hoje na TV que na madrugada de sábado pra domingo haverá a final do Mundial/2005. Bom, já que tenho que escrever a tese e já tinha me proposto a não sair esse fim de semana, pelo menos vou descansar um pouco olhando a competição. E confessem: nada como assistir Daiane dos Santos dançando no solo ao som de brasileirinho ou país tropical.
quinta-feira, 24 de novembro de 2005
Madrugadão
São quase 05:00hs e preciso terminar alguns poucos parágrafos do terceiro capítulo da tese. Mas confesso, meu corpo pede cama, pede descanso, pede arrego. Ele me pede encarecidamente, inclusive, que eu não demore a escrever este post. Acho que vou obedecê-lo...
PS.: Só pra lembrar, quem quiser acessar minha outra experiência virtual (fotolog) é só clicar aqui.
PS.: Só pra lembrar, quem quiser acessar minha outra experiência virtual (fotolog) é só clicar aqui.
quarta-feira, 23 de novembro de 2005
Carlos Zéfiro: o mestre do erotismo
Já o conhecia há algum tempo. Mas agora, tenho tido acesso a algumas histórias suas... pela net! Como sou fã de Carlos Zéfiro! Ô "velhinho sem vergonha" e danado de bom. Imaginem, Zéfiro começou a criar suas histórias - pra lá de sensuais! - ainda nos anos 50. Depois, por vários motivos, acabou deixando de desenhar e escrever. E sua produção carrega um lirismo, uma doçura. Suas histórias românticas beiram a ingenuidade comparadas às atuais (que já nem são tão histórias assim!). Tenho sido um assíduo leitor e confesso: é fantástico! "A despedida", "O filho do diabo", "Hotel dos prazeres", "Garotas virgens", "Mara e o pintor" são alguns exemplares dessa divina arte. Seguem algumas figuras. Hoje a homenagem é pra ele.
terça-feira, 22 de novembro de 2005
E viva o anjo torto!
Torquato, Caetano e Capinan
Tem coisas que a gente não pode perdoar!
Sempre com mil afazeres, esqueci completamente do aniversário de Torquato Neto, dia 09 e novembro. Se ainda estivesse vivo faria 61 anos. Conheci Torquato através de meu primo que mora em Teresina. Ia passar um documentário sobre ele na TV e meu primo me convidou pra assistir. Ainda lembro das primeiras sensações ao ver tudo aquilo na minha frente, na TV. Isso faz uns 15 anos. E não me perdoava por conhecer Torquato apenas naquele dia. Fiquei fascinado... Comecei, depois que saí de casa, a ler coisas, comprar coisas, ouvir coisas relativas à ele. Não é porque ele é piauiense não (aliás, coisa que não sou é bairrista!), mas acho dos poetas marginais, o mais torto dos anjos sagrados... [Também lhe adoro viu Leminski!]. Foi absurdamente lúcido e moderno em tudo; inovador e futurista nas letras (lindas letras) e na concepção de arte. Não gosto muito quando lhe chamam de ideólogo da Tropicália, pois acho que o tropicalismo não combina muito com isso, mas certamente, ele foi essencial para que tudo aquilo acontecesse do jeito que aconteceu... "Panis et circensis" é lindo e fundamental pra nossa música. Quem quiser conhecer mais sobre Torquato é só clicar aqui. Um site lindo e super completo. Mais que merecido... E não consigo parar de ouvir "Todo dia é dia d", "Pra dizer adeus", "Go back", "Let's play that", "Mamãe coragem", "Marginália II"... Abaixo, uma de suas letras, musicada por Carlos Pinto.
Três da madrugada
Três da madrugada
Quase nada
A cidade abandonada
E essa rua que não tem mais fim
Três da madrugada
Tudo em nada
A cidade abandonada
E essa rua não tem mais nada de mim
Nada
Noite alta madrugada
Essa cidade que me guarda
Que me mata de saudade
É sempre assim
Triste madrugada
Tudo e nada
A mão fria, a mão gelada toca bem de leve em mim
Saiba, meu pobre coração não vale nada
Pelas três da madrugada
Toda palavra calada
Dessa rua da cidade
Que não tem mais fim
sábado, 19 de novembro de 2005
Que pasó, que pasó: o Manu Chao me acabou!
Definitivamente inesquecível!
Depois de anos de espera, quinta fui pela primeira vez ao show de Manu Chao.
Só este ano tinha perdido três oportunidades. A primeira durante o FSM em Porto Alegre. As outras duas, aqui em São Paulo. Mas agora disse pra mim mesmo que ninguém ou nada deixaria escapar esta oportunidade. Manu Chao e Rádio Bemba, imperdível. Semana passada, fui um dos primeiros a comprar ingresso. O que foi aquilo? Um furacão arrebatador que me deixou acabado no outro dia. Nunca pulei e gritei tanto. Era catártico. Duas horas e alguns minutos de show...Foram e voltaram três vezes. Quando eles saíam de palco, a multidão cantava "Olé, olé, olé, olé, Manu, Manu". Lindo, emocionante! Lembrei-me das campanhas do PT e de Lula. Não poucas vezes Manu nos emocionou ao falar a favor do Exército Zapatista, da construção de outro mundo, contra "o maior terrorista do mundo: George W. Bush". Manu canta a esperança disso tudo com poesia e alegria. Lembra que para construir uma sociedade mais justa é preciso antes de tudo, essas duas coisas. Sem a rigidez e a dureza da militância clássica...Nem as suas certezas! Lembra que somos clandestinos de nós mesmos, de nosso futuro e que nem precisamos sair da margem para existirmos com dignidade (quem disse que precisamos estar no centro? Nosso tipo de sociedade é outro). Mas precisamos fazer dessa margem, um bom lugar pra viver. Ao final disso tudo, pensei: "vou tentar ir ao camarim". Consegui! Falei com Manu Chao, tirei uma fotografia, bebi, comi (muitos risos). Eita tietagem braba. Aqui, quero agradecer a Rafael que sem nem mesmo me conhecer tirou uma fotografia minha e de Manu Chao em sua máquina digital. Agradeço também a Fabiane que disponibilizou suas fotos (as cinco primeiras) para que eu aqui colocasse.
sábado, 12 de novembro de 2005
Minas...
Estou em Belo Horizonte. Eita terra boa!
Com direito a tudo. Um congresso, pao de queijo com cafe puro, um horizonte com montanhas, familiares que adoro, um que de Guimaraes Rosa misturado com Drummond, meus amigos todos (Rio, Belo Horizonte, Florianopolis, Porto Alegre, Joao Pessoa...) e um teclado desformatado que nao obedece minha neurose de pontuacao correta. Mas relaxei. Estou em Minas. E isso por si ja eh tudo...
Com direito a tudo. Um congresso, pao de queijo com cafe puro, um horizonte com montanhas, familiares que adoro, um que de Guimaraes Rosa misturado com Drummond, meus amigos todos (Rio, Belo Horizonte, Florianopolis, Porto Alegre, Joao Pessoa...) e um teclado desformatado que nao obedece minha neurose de pontuacao correta. Mas relaxei. Estou em Minas. E isso por si ja eh tudo...
quinta-feira, 10 de novembro de 2005
Devaneios II
Assimmesmotudojuntobempertinhoesempontuaçãoquemsabe
eutealcançoetepegopraficarbemcoladinhopormuitotempo…
eutealcançoetepegopraficarbemcoladinhopormuitotempo…
Devaneios
O sol continua escondido atrás das nuvens e dos prédios.
Esta cidade é mesmo assim. Cinza.
Mas ele não me conhece, não conhece meus segredos.
Hoje, às seis da manhã, voei bem alto…
O vento na cara, o desejo de estar longe.
E quase consegui pegá-lo com a mão.
Esta cidade é mesmo assim. Cinza.
Mas ele não me conhece, não conhece meus segredos.
Hoje, às seis da manhã, voei bem alto…
O vento na cara, o desejo de estar longe.
E quase consegui pegá-lo com a mão.
terça-feira, 8 de novembro de 2005
E essa música é tão linda... E viva Jards Macalé!
E essa música é tão linda!
Ganhei de presente.
E ouvi a noite inteira...
Movimento dos barcos
Estou cansado e você também
Vou sair sem abrir a porta
E não voltar nunca mais
Desculpe a paz que eu lhe roubei
E o futuro esperado que eu não dei
É impossível levar um barco sem temporais
E suportar a vida como um momento além do cais
Que passa ao largo do nosso corpo
Não quero ficar dando adeus
As coisas passando, eu quero
É passar com elas, eu quero
E não deixar nada mais
Do que as cinzas de um cigarro
E a marca de um abraço no seu corpo
Não, não sou eu quem vai ficar no porto
Chorando, não
Lamentando o eterno movimento
Movimento dos barcos, movimento
sábado, 5 de novembro de 2005
Beija ou não beija? Não beijou!
Quem me conhece um pouquinho sabe que eu não perco uma boa novela. Lá em casa todos somos noveleiros. “Nasci e me criei” vendo novelas e até meu pai que diz não gostar (brincando, claro!), fica a noite toda em frente à TV. É engraçado, porque ele finge estar dormindo, mas sabe, como ninguém, os nomes dos personagens todos com muita precisão… Aliás, diferente de alguns, não acho que as novelas sejam alienantes ou cumpram o papel de ópio do povo. Tudo pode ser ópio do povo dependendo do ponto de vista. Até a militância cega e a arrogância intelectual que descarta tudo o que vem da indústria cultural. Ela é tão constituinte da cultura brasileira como o carnaval, o futebol, a praia de Ipanema, enfim.
Quem não lembra da morte de Odete Roitman? E a relação de Raquel e Maria de Fátima? Quem não se deliciou com Gabriela de Jorge Amado? Quem não sorriu com o mais engraçado dos triângulos amorosos que o país já viu protagonizado por Lima Duarte (Sinhorzinho Malta), Regina Duarte (Viúva Porcina) e José Wilker (Roque Santeiro)? E a Perpetua de Tieta? Enfim, são vários os exemplos que remontam a dramaturgia brasileira e o nosso encanto por ela.
Por outro lado, as novelas vêm perdendo em muito a sua qualidade imaginativa. Vem se tornado mais do mesmo, repetitivas. Hoje, como a maioria do povo brasileiro, assisti ao último capítulo de “América”. Todos à espera do tão falado beijo entre Zeca e Júnior (que aliás, já vem tarde; o teatro e o cinema brasileiros já o fizeram pelo menos há 30 anos). Mas o boi bandido venceu e o beijo não aconteceu. Quem sabe 30 anos mais tarde aconteça. E aí a novela perde, de novo, uma ótima oportunidade de influenciar. Pois se as novelas são reprodução social, ou seja, refletem os conflitos, os tabus, os desejos, as esperanças de um povo; também podem ser criação social. As novelas fazem isso. Por meio da criação, ditam modas, sinaliza novos caminhos, fazem as pessoas refletirem acerca das possibilidades da vida cotidiana. Ela tem esse poder.
Não colocar na tela um beijo entre duas pessoas do mesmo sexo (que já nem deveria ser tão polêmico assim) foi um ato de pouca ousadia. Perdeu uma boa oportunidade para influenciar nos padrões de comportamento, ou de pelo menos, sinalizar nesse sentido. Numa sociedade que se diz tão plural, aberta, isso não deixa de ser revelador. E a cena dos dois foi bem mixuruca… Como o restante da novela.
Uma pena!
sexta-feira, 4 de novembro de 2005
E tem coisas que não tem preço (parte II)
Qualquer música na voz de Teresa Salgueiro. As festas na Vila Ângela. Um café no Espaço Unibanco. Uma reflexão do Carlos (o verdadeiro sub-comandante de Chiapas). O por do sol em Coimbra. O som da bateria da VAI-VAI (minha escola de samba em São Paulo; onde desfilarei no Carnaval 2006). Qualquer coisa que o Délio diga. A Sandrine falando: "Ô mori!". Olhar todos os dias o fotolog de José Goulão (as fotos são lindas!). O frango que o Marcos (goleiro do Palmeiras) levou do Mengão esse fim-de-semana. As comunidades engraçadíssimas do orkut. Meus amigos de Campo Grande (Adilson, Geannys e Giehl). Meus amigos todos de Floripa. A garra de Ana Bárbara pelo cinema paraibano e sua arte. As letras de Ariadne. A paisagem do Rio. Um show dos novos baianos e dos doces bárbaros. Um show dos lampirônicos. Ver o povo nas ruas de Mar del Plata protestando contra Bush e tudo o que ele representa. A bandeira do MST. As novelas escritas pelo sub-comandante Marcos. Ver o Brasil jogando futebol.
E tem coisas que não tem preço (parte I)
Um email da Alê (Masullo), uma figura que faz parte da minha vida (e que amo) há quase 15 anos. Um bate-papo com Elvia pelo msn (Elvinha é tudo. Repito: tudo.)! Um comentário da Inês e da Cris no blog – porque elas são o que são e não é preciso dizer mais nada. Um sorriso da Kátia que – além de tudo – torce pelo Porto. Uma balada com Aninha: em sampa, floripa ou em qualquer outro lugar do mundo. A descontração e o ativismo de Paulo Vieira. Qualquer comentário do Bosco sobre futebol e outras histórias. O reencontro com Tito e Fernanda. Meu reencontro com Tatiana no Teatro Oficina. Um ensaio aberto no Oficina. Uma crônica de Cida Torneros (ou Mary Elle). Um comentário provocador da Mônica (eu adoro!). Um simples alô de Samir e Lygia (longe ou perto serão sempre referências minhas). Uma carta de Florian, vinda de Berlim (obrigado pelo dvd!). Uma foto do meu sobrinho. Um telefonema de meus pais no domingo. Qualquer coisa que eu faça ou pense e que tenha relação com meus irmãos. Um pouquinho da alegria de Maria e Fabinho. Um questionamento ou dica sempre muito boa do Magoo (Cláudio). Uma papa de maizena feita pelo Gustavo (risos). Um samba enredo da Mangueira interpretado por Jamelão.
quinta-feira, 3 de novembro de 2005
Que festa!
Ontem fui ao aniversário de Marcus Abílio, um figuraço que conheci em Coimbra. Que festa! Tirando os meus excessos, claro... (nem lembro, mas fiquei sabendo!) E eu, com aquele meu jeito de novela mexicana, sempre cheio de dramas e super emotivo quando bebo.
Que mico!
Mas tinha um povo muito massa, simpático, divertido.
Conheci até - com muita surpresa - um casal que mora em Campinas (e que já morou em Lisboa) e que lê com certa assiduidade este blog. Que doido, não? E já sabiam que tinha sido assaltado, que eu vou para o concerto dos Madredeus em Sampa, que vou rever minha família final do ano… São Raul e Laureane. Mundo pequeno. Que bom! Nos encontremos mais vezes.
E o outro dia? Huuuummm... Que ressaca (moral inclusive ou, principalmente).
Mas nada que duas injeções não resolvessem.
Mas isso é outra história.
Que mico!
Mas tinha um povo muito massa, simpático, divertido.
Conheci até - com muita surpresa - um casal que mora em Campinas (e que já morou em Lisboa) e que lê com certa assiduidade este blog. Que doido, não? E já sabiam que tinha sido assaltado, que eu vou para o concerto dos Madredeus em Sampa, que vou rever minha família final do ano… São Raul e Laureane. Mundo pequeno. Que bom! Nos encontremos mais vezes.
E o outro dia? Huuuummm... Que ressaca (moral inclusive ou, principalmente).
Mas nada que duas injeções não resolvessem.
Mas isso é outra história.
domingo, 30 de outubro de 2005
Eita saudade...
Eita saudade desse meu sobrinho e afilhado.
Como já está grande! Falta bem pouco. Em dezembro estou aí.
quinta-feira, 27 de outubro de 2005
Desabafo!
Hoje fui assaltado! Foi horrível...
Não aconteceu nada comigo, mas levaram minha máquina.
Ainda gritei pra ver se conseguiam pegar o menino, mas...
Daí veio o pior momento. Os policiais conseguiram pegar um dos meninos (eram dois!). Conseguiram recuperar o dinheiro, mas a máquina... E começaram a revistar cerca de uns 20 moradores de rua, ali, aos meus olhos. Era tudo tão agressivo. Disse a eles que não queria nenhum tipo de violência. Queriam levar um dos meninos para a FEBEM. Disse que não! Precisavam de minha autorização para tal. Não dei. O menino tinha 9 anos... É tudo tão estúpido. Tudo menos a FEBEM para um menino de 9 anos. Porra de máquina! O que importa é que estou bem...
Não aconteceu nada comigo, mas levaram minha máquina.
Ainda gritei pra ver se conseguiam pegar o menino, mas...
Daí veio o pior momento. Os policiais conseguiram pegar um dos meninos (eram dois!). Conseguiram recuperar o dinheiro, mas a máquina... E começaram a revistar cerca de uns 20 moradores de rua, ali, aos meus olhos. Era tudo tão agressivo. Disse a eles que não queria nenhum tipo de violência. Queriam levar um dos meninos para a FEBEM. Disse que não! Precisavam de minha autorização para tal. Não dei. O menino tinha 9 anos... É tudo tão estúpido. Tudo menos a FEBEM para um menino de 9 anos. Porra de máquina! O que importa é que estou bem...
quarta-feira, 26 de outubro de 2005
Vladimir Herzog
Hoje, 25 de outubro, lembramos a morte de Vladimir Herzog 30 anos atrás. Homenagens, lembranças, artigos remontam a história deste jornalista que por conta de sua coerência e ideal políticos morreu nas mãos dos militares naqueles anos de medo e terror da ditadura. Domingo houve um culto ecumênico na Catedral da Sé. Como estava inspirado com a escrita da tese acabei não indo. Se arrependimento matasse... Pensei nele hoje todo o dia. E não deixemos de lembrar e contar essa história para as outras gerações... Para que essas coisas não se repitam... Aqui vai um link que leva você ao Centro de Mídia Independente, onde tem uma pequena biografia de Herzog.
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