domingo, 4 de dezembro de 2005

Pessoa, pessoas


Semana passada, comemorou-se em vários países do mundo, os 70 anos da morte de Fernando Pessoa. Minha breve homenagem a este poeta não será realizada neste espaço, mas no "experimentos daqui...", onde colocarei imagens de Lisboa a partir de meu olhar: do que vi e senti nesta cidade que respira poesia.

Barrow-on-Furness

Sou vil, sou reles, como toda a gente
Não tenho ideais, mas não os tem ninguém.
Quem diz que os tem é como eu, mas mente.
Quem diz que busca é porque não os tem.
É com a imaginação que eu amo o bem.
Meu baixo ser porém não mo consente.
Passo, fantasma do meu ser presente,
Ébrio, por intervalos, de um Além.
Como todos não creio no que creio.
Talvez possa morrer por esse ideal.
Mas, enquanto não morro, falo c leio.
Justificar-me? Sou quem todos são...
Modificar-me? Para meu igual?...
— Acaba lá com isso, ó coração!

2 comentários:

Anônimo disse...

longa vida aos micos!!!!!!!!!

pisconight disse...

Comemorar a morte de alguém? Agora dá-se festas pelos que morrem? Tipo EUA que o pessoal vai todo fazer um lanchinho à casa do falecido?
;)