Começo a arrumar as malas. Já não lembrava o quanto é chato e difícil fazer isso. Roupas pra lá, livros pra cá. Nada cabe. Vem o desespero… E tento ficar calmo. E os presentes, onde colocar? E os vinhos e livros que comprei? É tanta coisa! Já não existe espaço… E lembro de minha avó, cantando com sua voz serena um de seus cantores preferidos – Luís Gonzaga. Era mais ou menos assim: “quando vim do sertão seu moço do meu bodocó, a maleta era um saco e o cadeado era um nó (...)”. Parece que ela acaba de me dizer que as coisas podem ser bem mais simples. E eu acato sua sugestão, com respeito e amor…
quarta-feira, 19 de janeiro de 2005
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