quarta-feira, 24 de agosto de 2005

Fogo!!!


Perto do fogo

Perto do fogo, como faziam os hippies
Perto do fogo, como na Idade Média
Eu quero fumar minha erva
Eu quero estar perto do fogo
Fogo, fogo, fogo, fogo

Quando tudo explodir
Mas não vai explodir nada
Vão ficar os homens se olhando
Dizendo: "O momento está chegando"
Perto do fogo, meu amor, ai, ai, meu amor

Eu tava aqui pensando, pensando, pensando, pensando
No ano dois mil e vinte eu vou ter o quê?
Setenta e dois, setenta e três anos ?
Vai ser tudo igual, tudo tudo igual...
E não vai mudar nada
E não vai mudar nada

Perto do fogo
Eu queria tá perto do fogo
No umbigo d’um furacão
E no peito, um gavião

Perto do fogo
Eu quero tá perto do fogo
No umbigo de um furacão
E no peito, um gavião

No coração da cidade
Defendendo a liberdade
Eu quero ser uma flor
Nos teus cabelos de fogo
Quero estar no poder
Eu quero estar perto do fogo
Fogo, fogo, fogo, fogo...

(Rita Lee/Cazuza)


Que Coimbra incendeie com outros fogos...
E que potencialize muitas outras queimas...

3 comentários:

kanuthya disse...

Esta foto podia ter sido tirada da casa onde passei boa parte da minha vida... é triste demais.

Anônimo disse...

O fogo da paixão ainda te arde no coração, jovem Marquinhos? Coimbra ainda resiste mas esta foi por pouco...

Abraço

kanuthya disse...

Respondendo ao teu comentário no meu blog aqui mesmo, uma vez que aquele post estava distantíssimo de Coimbra e me levava ao continente natal, não, não nos devemos ter conhecido, certamente. Eu andava sempre escondida pela capa :)