A parada deste ano tinha como temática oficial a Legalização da Parceria Civil e com ela a exigência de votação no Congresso Nacional que já tem um ante-projeto com esta finalidade desde 1995. Algumas faixas me lembraram a Parada GLBT de Lisboa, ano passado. Várias delas com escritos quase iguais (Nem menos, nem mais: direitos iguais). Era a diferença exigindo a igualdade de direitos. E o sol continua a pique. E a multidão não parava de chegar. Os trios passando, o povo paquerando e se divertindo muito. Como disse a estética go-go-boys e drag-queens fizeram a festa do público em cima dos trios. Mas os travestis também deram um show à parte com seus modelos e suas performances que deixam qualquer um de queixo caído. De novo, fotos e água (para beber e jogar no corpo). Encontro mais amigos. Converso, pergunto o que acham e em uníssono elogiam em muito toda a organização e os princípios que o movimento divulga e luta. Pena é pensar que mesmo levantando o comércio da cidade e as empresas de hotel e bares e danceterias e... o movimento não tem quase nenhum apoio dos mesmos. Pura homofobia! Numa pesquisa realizada, foi detectado que a cidade só ganha com a parada. O setor hoteleiro e o turismo em geral crescem com a organização do evento. Só este ano vieram 400 mil turistas de outras cidades do país e de fora. Grupos de holandeses fretaram vários vôos para aqui estarem. Ao mesmo tempo, a organização não ver a cor deste dinheiro tendo que suar para conseguir realizar a parada, o que aumenta, em muito, a minha admiração.
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